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Ensemble Orchestral de Paris & Coro Accentus se apresentam no Rio de Janeiro


Principal orquestra de câmara francesa é a sétima atração do ano da mais tradicional série de concertos do Rio de Janeiro

Formação de grande destaque no cenário musical parisiense, o Ensemble Orchestral de Paris, criado em 1978, é hoje a  principal orquestra de câmara francesa. Atuando desde 2009 sob a batuta de  Joseph Swensen, seu regente convidado principal e conselheiro artístico, o  grupo costuma associar-se a musicistas do mais alto gabarito em suas temporadas  anuais no Thêátre des  Champs- Élysées e em turnês por Europa,  Japão e América do Sul.

No dia 29 de setembro (quinta-feira), o Ensemble chega ao Rio de Janeiro, para se apresentar no Theatro Municipal como a sétima atração do ano da Série Dell´Arte Concertos Internacionais 2011. No programa da apresentação, duas peças de Berlioz – “A morte de Cleópatra” e “Tristia nº 1”,  além do “Réquiem” de Fauré. O concerto terá como convidados o soprano Mireille Delunsch e o baixo-barítono Matthew Brook.

Além deles, a apresentação carioca também contará com um dos mais tradicionais e constantes parceiros do Ensemble, o Coro  Accentus.  Fundado em 1991 pela reputada regente francesa Laurence Equilbey, o Accentus é o Coro residente da Ópera de Rouen, e realiza cerca de 60 concertos  anuais, dentre eles premières de obras corais contemporâneas. Sua  discografia de mais de 20 títulos já foi alvo de vários prêmios da crítica,  assim como de uma indicação ao Grammy em 2006. Laurence Equilbeyserá a regente da apresentação carioca

Ensemble Orchestral de Paris

Fundado em 1978, o Ensemble Orchestral de Paris é, com seus 43 músicos, a principal orquestra da câmara da França. A originalidade de seus concertos, seu enfoque intimista do repertório camarístico, assim como sua busca de novos locais e desafios para projetos de ensino e culturais, tudo isto faz do Ensemble Orchestral de Paris um organismo único no panorama musical parisiense.

Após uma sucessão de diretores musicais ― entre os quais Jean-Pierre Wallez, Armin Jordan, Jean-Jacques Kantorow e John Nelson (indicado Diretor Musical de Honra) ― artistas associados foram cooptados em 2009: Joseph Swensen, Regente Convidado Principal e Consultor Artístico; o Coro de Câmara Accentus, dirigido por Laurence Equilbey; Deborah Nemtanu, violino solo; e os compositores James McMillan e Thierry Escaich.

O Ensemble Orchestral de Paris trabalha com artistas do gabarito de Heinrich Schiff, Louis Langrée, Maxim Vengerov, Fabio Biondi, Thomas Zehetmair, Douglas Boyd, Brigitte Engerer, Patricia Kopatchinskaja, as irmãs Labèque, Paul Lewis, Emmanuel Pahud, Roger Norrington, Stephen Kovacevich,Vadim Repin, Roger Muraro, Jean-Yves Thibaudet, François Leleux e Alison Balsom, entre outros.

Além de sua temporada no Théâtre des Champs-Elysées e dos vários concertos parisienses na Catedral de Notre-Dame, Cité da la Musique, Salle Pleyel e no Théâtre du Châtelet, a reputação do Ensemble continua a crescer, tanto na França quanto no exterior. Sua agenda inclui viagens (Japão, Europa, América do Sul, etc.); concertos (Lucerna, Bratislava) e grandes festivais (Festival da Radio-France de Montpellier, Folles Journées, Festival de Saint-Denis, Festival Enescu de Bucareste, Festivais de Belgrado ou Bratislava, etc.).

Nos dez últimos anos, o Ensemble Orchestral de Paris também fez a fama nos estúdios, com cerca de vinte gravações, que são um eloquente testemunho de sua voz, oratório, orquestra de câmara e repertório de música contemporânea. Alguns exemplos impressionantes incluem a Missa em Si menorde Bach executada na Catedral de Notre-Dame de Paris (DVD); o ciclo de concertos para piano de Beethoven com François-René Duchâble na Opéra Royal de Versailles (DVD); o ciclo completo das sinfonias de Beethoven dirigido por John Nelson (CD); os concertos de Saint-Saëns com Brigitte Engerer e Henri Demarquette (CD) e os concertos para piano de Chopin com Boris Berezovsky (CD).

O Ensemble Orchestral de Paris assume uma feição ética e socialmente responsável, expressada através de quatro objetivos específicos: educacional, territorial, solidariedade e integração ocupacional. O espírito cívico encontra-se particularmente presente em Paris, onde a orquestra organiza regularmente miniresidências artísticas, que consistem em ações culturais e educacionais. Tornar-se disponível para todos os públicos também é uma meta fundamental do Ensemble, tanto na França quanto no Oriente Médio. Em termos de integração ocupacional e treinamento, o Ensemble vem desenvolvendo a “Paris Play-Direct Academy” e trabalhando com estudantes dos conservatórios de música.

O Ensemble Orchestral de Paris e seus projetos internacionais são subsidiados pela Cidade de Paris, Ministério da Cultura da França, e patrocinadores empresariais que atuam sob os auspícios da Associação Crescendo.

Coro Accentus

Sob a orientação de sua regente, Laurence Equilbey, que fundou Accentus em 1991, o coro se dedica a promover as artes vocais tão amplamente quanto possível, com um limite médio de sessenta concertos anuais, a capela ou com orquestra, diante de um público cada vez mais diversificado.

Accentus é o coro residente da Ópera de Rouen e se apresenta não somente nas grandes salas de concerto e festivais musicais da França e de todo o mundo, mas também em locais menores nos subúrbios de Paris e aldeias de toda a França. Accentus é frequentemente convidado para participar de eventos importantes, como a “Cérimonie des Justes” no Panthéon em 2007 e o bicentenário da “Cour des Comptes”.

Accentus segue uma política ativa rumo à nova música. Nos últimos anos, por exemplo, foi responsável por estreias de sessenta novas obras de compositores como Bruno Mantovani (Cinq poèmes de Janos Pilinsky– 2005), Marco Stroppa (Lamento– 2008) e Gérard Pesson (Idílio de Siegfriede Treppenmusik– 2007).

Accentus possui um acervo de mais de 20 discos sob sua chancela e continua a acrescentar duas gravações anuais à sua discografia. O objetivo é produzir registros que sejam fiéis ao caráter do coro, combinando os standards do repertório com peças mais recentes. Um lançamento importante foram os dois CDs de Transcriptions, juntamente com um DVD.

Para os membros do Accentus é altamente gratificante ajudar jovens cantores profissionais. Eles também levam a arte do canto a escolas, hospitais, prisões e casas de repouso. Esse enfoque multidisciplinar será um ponto essencial no trabalho do coro nos próximos anos.

As primeiras versões de concerto dramáticas de Accentus se deram no Festival Feldkirch em 2007, com coreografia e iluminação do diretor Philippe Arlaud. Este aspecto do trabalho do coro terá sequência com uma produção de Paradis et la Péride Schumann, com direção de André Wilms.

Accentus é o primeiro coro a utilizar o novo sistema eletrônico de sintonia vislumbrado por Laurence Equilbey em 2007.

Laurence Equilbey, regente

A maestrina francesa Laurence Equilbey é conhecida como fundadora, diretora artística e regente principal do coro de câmara Accentus, amplamente aclamado pela crítica. Artista versátil, ela também é bastante requisitada nos gêneros sinfônico, oratório e lírico, onde sua regência é conhecida pela exigência e elevado padrão artístico. Nos 15 últimos anos ela conquistou o respeito tanto da crítica quanto de seus pares.

Seus projetos de ópera mais importantes incluíram La Cenerentola de Rossini no Festival de Aix-en-Provence, Medeamaterial de Pascal Dusapin no Festival Musica (Estrasburgo) e Les Tréteaux de Maïtre Pierre e El Amor Brujo de Manuel de Falla na Ópera de Rouen Alta Normandia. Em 2009 dirigiu Albert Herring de Britten no mesmo teatro e na Ópera Cômica de Paris. Na temporada 2010-2011 regeu O Franco Atirador de Weber para a Ópera de Toulon e A Flauta Mágica de Mozart para a Ópera de Avignon.

Artista convidada habitual da Ópera de Rouen Alta Normandia, Laurence Equilbey dirige muitos projetos com a orquestra, com destaque, nesta temporada, para Des Sängers Fluch e Vom Pagen und der Königstochter de Schumann, apresentadas como Últimas Baladas. Com o Accentus, ela tem o privilégio de ser parceira das duas salas de concertos mais importantes de Paris: Cité de la Musique e Salle Pleyel. Em 2010 a maestrina regeu Das Paradies und die Peri de Schumann com a Filarmônica de Bruxelas, Accentus e o Coro da Rádio Flamenga na Cité de la Musique e em 2012 estará dirigindo A Criação de Haydn com a Akademie für Alte Musik de Berlim e Accentus na Salle Pleyel. Seus compromissos orquestrais incluem trabalhos com as orquestras de Lyon, Nice, Picardia, Bucareste, Varsóvia e Concerto Köln, entre outros.

Desde 2009/2010 Laurence Equilbey e Accentus vêm mantendo uma crescente colaboração com o Ensemble Orchestral de Paris, com destaque para projetos que incluíram L’Enfance du Christ de Berlionz na Salle Pleyel em 2010 e uma gravação de Christus et cantates chorales de Mendelssohn a ser lançada em novembro deste ano pelo selo Naïve. Além disto, Laurence Equilbey é regente convidada do Grand Théâtre de Provence (Aix-en-Provence), sendo também diretora artística e educacional do Departamento para Jovens Cantores / Le Jeune Choeur de Paris no Conservatório Regional de Paris.

Como diretora artística e regente principal de Accentus, ela programou um repertório amplo e variado de música vocal, com um comprometimento crescente com as composições contemporâneas. Suas várias outras gravações foram amplamente aclamadas. Foi premiada com um “Disque d’Or” em 2008 pelo CD Transcriptions (mais de 130 mil cópias vendidas no mundo). Seu trabalho de regência no CD As Sete Últimas Palavras de Cristo na Cruz de Haydn com a Akademie für alte Musik de Berlim é hoje considerado uma gravação referencial da obra.

Laurence Equilbey estudou música em Paris, Viena e Londres, e regência com Eric Ericson, Denise Ham, Colin Metters e Jorma Panula.

Mireille Delunsch, soprano lírico

Natural da Alsácia (França), Mireille Delunsch começou sua vida musical ao piano. Formada em Musicologia, começou a atuar como soprano lírico na Ópera do Reno em Boris Godunov.

Mireille possui um vasto repertório, que vai de Monteverdi a Varèse, tendo desempenhado a parte de La Folie em Platée de Rameau e os grandes papéis de Mozart (Pamina, Donna Elvira, Fiordiligi, Vitellia, Contessa). Do repertório italiano cantou La Bohème, La Traviata e Un ballo in maschera; do francês, Armide e Iphigénie en Tauride de Gluck, Carmen, Pelléas et Mélisande e Le Roi d’Ys de Lalo.

A partir de 1998 passa a ser regularmente convidada para o Festival de Aix-en-Provence, onde cantou L’incoronazione di Poppea (produção de Klaus Michael Grüber), Don Giovanni (Peter Brook), The turn of the screw (Luc Bondy), La Traviata (Peter Mussbach) e Das Rheingold, dirigida por Simon Rattle.

Cantou os quatro papéis de Les Contes d’Hoffmann de Offenbach em Lausanne e em Lyon, Pelléas et Mélisande no La Scala de Milão, Theodora de Händel (Peter Sellars) em Strasburgo, Don Giovanni na produção de Mickael Hanneke, Louise e Lohengrin (Elsa) na Ópera de Paris, Arabella na Ópera Real da Valônia, Idomeneo (Elettra) na Ópera de Paris e em Estrasburgo. Sua estreia em Bordeaux foi com La mort de Cléopâtre de Berlioz e La voix humaine de Poulenc.

Mais recentemente, cantou Lady Sarashina na Ópera Nacional de Lyon, Antigone (em La Lumière Antigone de Pierre Bartholomée) no La Monnaie de Bruxelas, La voix humaine de Poulenc em São Paulo, Dido (Dido & Aenea) e The turn of the screw em Bordeaux, Yvonne de Bourgogne e Elettra (Idomeneo) na Ópera de Paris, Pelléas et Mélisande em Manaus, Yvonne de Bourgogne em Viena, Elettra (Idomeneo) no Festival de Aix-en-Provence, Bremen, Salzburgo e Lyon; Iphigénie (Iphigénie en Tauride) em Hamburgo e La Folie (Platée) na Ópera de Paris, Jenufa em Bordeaux, Iphigénie (Iphigénie en Tauride) em Nuremberg, Yvonne de Bourgogne em Bruxelas (La Monnaie), Leonore (Fidelio) em Tours e La Belle Hélène em Marselha.

Seus próximos projetos incluem Iphigénie (Iphigénie enTauride) em Amsterdam, Jenufa em Avignon, Elvira (Don Giovanni) em Bordeaux, Valentine (Les Huguenots) em Bruxelas e na Ópera do Reno e Alceste em Copenhagen.

Matthew Brook, baixo-barítono

Matthew Brook vem atuando como solista por toda a Europa, Austrália, África do Sul e Oriente. Trabalhou com Gardiner, Hickox, Mackerras, Christophers, Rousset e McCreesh, e com várias orquestras e grupos dos mais proeminentes.

Os papéis operísticos de Matthew incluem Polyphemus em Acis and Galatea, Ismeron em The Indian Queen e Aeneas em Dido and Aeneas de Purcell; o papel-título de Eugen Onegin, o sacristão da Tosca, Pagageno de A Flauta Mágica, Fígaro de As Bodas de Fígaro e Leporello de Don Giovanni, entre outros.

As gravações de Matthew incluem L’Enfance du Christ de Berlioz, com Richard Hickox; transmissões da TV-BBC; Idomeneo com Sir Charles Mackerras para a EMI; o Messias de Händel de Dublin, detentor de um prêmio Gramophone, A Paixão Segundo São Mateus de Bach e, mais recentemente, Acis and Galatea de Händel, todos com o Dunedin Consort, para a Linn Records. Também registrou há pouco tempo o DVD da aclamada produção de “The Full Monteverdi”, com I Fagiolini.

Matthew atou em concerto, entre outros, no Réquiem Alemão de Brahms com a Filarmônica de São Petersburgo, Missa em Si menor de Bach e Harmoniemesse de Haydn com a Capela Estadual de Dresden, Paixão Segundo São Mateus e Cantatas de Natal de Bach com Eliot Gardiner, em The Dream of Gerontius de Elgar e no Peter Grimes de Britten como Ned Keene. Apresentações mais recentes incluem a Sinfonia Nº 3 de Nielsen com Mark Elder, a Missa em Si menor de Bach e o Réquiem de Mozart com Philippe Herreweghe.

Seus contratos para a presente temporada incluem Araspe em Tolomeo de Händel em Viena, Seneca em L’incoronazione di Poppea no Maggio Musicale Fiorentino, Kouno em O Franco-atirador de Weber com Gardiner, Joseph em L’enfance du Christ de Berlioz para o Ensemble Orchestral de Paris e o Oratório de Natal de Bach com John Butt.

Programa

Berlioz – A  Morte de Cleópatra
Berlioz – Tristia Nº 1
Fauré  – Réquiem

Serviço

Data: 29 setembro de 2011 (quinta-feira)
Hora: 20h30
Local: Theatro Municipal do Rio de Janeiro

Vendas:
-Theatro Municipal do Rio de Janeiro
-Disque Dell`Arte:  3235-8545 / 2568-8742

Classificação etária: 10 anos

Preço:

  • Frisa/Cam – R$ 1.800,00
  • Plateia – R$ 300,00
  • Balcão nobre – R$ 300,00
  • Balcão superior – R$ 160,00
  • Galeria – R$ 90,00

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